A Retinopatia Diabética é a complicação mais comum do Diabetes e a principal causa de cegueira adquirida em adultos. Desenvolve-se nos pacientes com a doença por muitos anos, associado ao mal controle das taxas glicêmicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, estima-se que 99% dos pacientes com Diabetes tipo 1 e 60% dos pacientes com Diabetes tipo 2 progredirão para alguma forma de retinopatia após 20 anos.

São fatores de risco para o Diabetes mellitus: idade maior ou igual a 45 anos; história familiar, sedentarismo; taxas elevadas de colesterol e triglicerídios; hipertensão arterial; Diabetes gestacional prévio, dentre outros.

Nas fases iniciais, a retinopatia não costuma apresentar sintomas. O exame de fundo de olho atua como método importante de rastreio e acompanhamento de pacientes com diabetes, possibilitando ao oftalmologista, um maior controle sobre a evolução da doença.

As alterações retinianas graves causam o descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira. Os sintomas mais comuns são visão turva, pontos de sangue ou manchas flutuantes na visão. Assim, ao primeiro sinal de visão borrada, ou qualquer outra alteração, faça uma avaliação oftalmológica.

Na gravidez, os cuidados com a visão devem ser redobrados. Para proteger a visão, as mulheres grávidas com diabetes precisam fazer pelo menos um exame do fundo de olho a cada trimestre gestacional.

Para prevenir a retinopatia diabética é fundamental o crontrole glicêmico rigoroso. Todo paciente diabético deve fazer o exame do fundo de olho pelo menos uma vez ao ano. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir complicações graves. 

Não espere ter sintomas! Procure o seu oftalmologista.