O cenário da pessoa com muita coceira e placas vermelhas pelo
corpo é muito comum. A pele “empolada” que caracteriza a urticaria e
prematuramente chamado de Alergia. Os medicamentos descritos como
a Novalgina (nome comercial da Dipirona), o diclofenaco e o feldene
(nome comercial do Piroxicam), têm em comum o fato de todos serem
anti-inflamatórios utilizados frequentemente para dor e febre e
vendidos livremente no balcão das farmácias sem a necessidade de
nenhum receituário médico. Efeitos adversos podem acontecer como as
urticarias e o angioedema (inchaço geralmente nos olhos ou lábios ou
ambos), a pessoa substitui pelo diclofenaco ou mesmo pelo Piroxicam. A
substituição da dipirona nesse caso pode ocasionar na maioria das vezes
reações tão ou mais graves do que aquelas causadas pela própria
dipirona. E a explicação disso reside no fato de ocorrer reações cruzadas
por mecanismo enzimático dessas drogas. Em outras palavras: a pessoa
que tem alergia para a dipirona não deve usar o diclofenaco, o Piroxicam
ou mesmo qualquer outro anti-inflamatório não hormonal que interfira
neste mecanismo enzimático. Por outro lado, existem inúmeros caso de
pessoas que não utilizam nenhum tipo de medicamento analgésico, ou
seja, sofre com dor justamente por medo do efeito adverso. O resultado
dessa situação é o sofrimento, a baixa auto estima e invariavelmente o
comprometimento da qualidade de vida. Diante do quadro de sintomas
e sinais de urticaria associada a medicamentos, o importante é a
avaliação com especialista em a Alergia e Imunologia. O diagnostico e
tratamento adequado vai proporcionar o que temos de mais importante:
a saúde.
Ok. Esse é o recado. Lembrar que saúde é qualidade de vida.